Já falamos sobre passe em nosso blog. Agora iremos a um estudo mais profundo sobre o passe, seu mecanismo, suas propriedades e seu processo. Adiante iremos discorrer sobre cada nuance deste importante instrumento que os espíritos possuem de nos auxiliar em nosso processo evolutivo. Continuar lendo
mediunidade
Mediunismo, Mediunidade, Animismo e Mistificação

A expressão mediunismo, criada por Emmanuel, designa as formas primitivas de mediunidade que fundamentam as crenças e a religião primitivas.
Mediunidade – afinidade, aproximação, aceitabilidade e incorporação.
Kardec nos ensina como “a natureza das comunicações está sempre relacionada com a natureza do Espírito”, mas ressalta que:
“ao lado da aptidão do Espírito, existe a do médium, instrumento que é para ele mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível, e no qual ele descobre qualidades particulares que não podemos apreciar” (L.M., 2ª parte, Cap. XVI, item 185).
E acrescenta: Continuar lendo
Desdobramento, Catalepsia e letargia – Fenômenos Espirituais
O fenômeno de desdobramento espiritual, denominado também “experiência fora do corpo” ou “projeção do eu” e que Allan Kardec reconhecia com o nome de “Sonambulismo”, é uma condição relativamente freqüente e que tem sido muito estudada nos dias de hoje. Continuar lendo
Dacálogo para os Médiuns – Por André Luiz

1 – Rende culto ao dever.
Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.2 – Trabalha espontaneamente.
A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.3 – Não te creias maior ou menor.
Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.4- Não esperas recompensas no mundo.
As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e carícia da fonte, o lume da prece e a benção da coragem, não têm preço na Terra.5 – Não centralizes a ação.
Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.6 – Não te encarceres na dúvida.
Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede, originariamente, de Deus.7 – Estude sempre.
A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.8 – Não te irrites.
Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, por os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.9 – Desculpa incessantemente.
O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.10 – Não temas perseguidores.
Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.
André Luiz Psicografia de Chico Xavier.
Sobre o Cap. XXVI – Item 7 do ESE(2)
In: Xavier, F. C; Vieira, Waldo. O Espírito da Verdade: Estudos e dissertações em torno de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec. 14 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.
Mediunidade
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.” ( Livro dos Médiuns 1ª parte, Cap XIV-Ítem159.) Continuar lendo
Podem os espíritos influenciar na matéria?
Em diversas conversas com amigos simpatizantes da doutrina de Kardec mas ainda leigos sobre os estudos percebi a seguinte dúvida. Os espíritos podem influenciar-nos? E podem influenciar ocorrências físicas?
Noutras palavras: pode um espírito por vontade própria fazer com que algo concreto aconteça? Segundo o livro dos espíritos Kardec pergunta:
459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
De fato, os inúmeros relatos de obsessão e ocorrência de “possessões” mostram que espíritos podem nos influenciar. Mas o que dizer da matéria? seria possível um espírito mover a matéria? atirar objetos? flutuar mesas?
A história do espiritismo remonta à época em que famosos efeitos físicos eram observados: os chamados roda das mesas girantes. Onde médiuns de efeitos físicos (Explicação do termo abaixo) doavam ectoplasma aos espíritos presentes a fim de realizarem estes uma movimentação energética com fins de intervenção material.
São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais ostensivos. Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível. Produzem fenômenos materiais, tais como: movimento de corpos inertes, ruídos, voz direta, curas fenomênicas, transportes etc.
Os médiuns de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos: os facultativos, que têm consciência dos fenômenos que produzem; e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam. Certas comunicações dadas por Espíritos desencarnados através de aparelhos eletrônicos (TCI), onde alguns autores disseram não haver necessidade da presença da mediunidade, foram produzidas por ação de médiuns de efeitos físicos involuntários.Esse tipo de médium era muito comum no advento do Espiritismo e foi muito útil na divulgação das idéias espíritas, chamando a atenção das pessoas para a realidade do fenômeno.
O Ectoplasma é um fluído inerente dos espíritos encarnados. Em uma comparação bem sutil é como um combustível que alimenta os dois mundos, um tipo de energia que o espírito possuem para animar o corpo físico e esta energia por si só é capaz de condensar-se até mesmo tornando-se visível e tangível. Deste fluído vemos a ocorrência das famosas seções de materializações, onde espíritos utilizam ectoplasma do médium doador para materializarem-se diante dos presentes.
Há ainda os fenômenos naturais, como terremotos ou tempestades, causas que por vezes restabelecem o equilíbrio mas que também podem ser obra de espíritos seja por necessidade ou por reação a algum distúrbio no equilíbrio espiritual do planeta:
540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
“Uns sim, outros não. Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre arbítrio, atuam em
certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”
Neste breve texto tento de forma simples elucidar sobre os fenômenos físicos aplicados devido a influencias espirituais. O assunto vai longe, existem inúmeras possibilidades. Qualquer pessoa que experimente fenômenos parecidos com os expostos procure um centro espírita pois você ou algum familiar ou vizinho pode ser médium de efeitos físicos! Mediunidade é coisa séria e devemos ter a responsabilidade segundo nossas faculdades, espero ter sido edificante e elucidativo o texto para os irmãos leitores. Muita Paz!
Você é Medium?
Escutar vozes, ver vultos, premonição. Muitos de vocês provavelmente já sentiram algo parecido e se perguntaram, será que sou médium?
Bem para esclarecer esta dúvida que assombra muitos dos irmãos encarnados fiz uma breve pesquisa à codificação de Kardec e a algumas obras de grandes médiuns e entendi que a doutrina espírita chega à seguinte conclusão: Todos nós somos médiuns!
Segundo os espíritos, no livro dos médiuns, cap. XIV, item 159 médium é “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos espíritos”. Disto podemos entender que nós todos de certa forma somos médiuns em graus diferentes e com tipos de mecanismos mediúnicos diferentes.
Daí nos indagamos, “mas eu não vejo nada, não ouço nada, como sou médium?”. Retiramos um trecho da obra O consolador, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, onde Emmanuel discorre sobre o assunto:
“Somos todos médiuns pela intuição que recebemos dos desencarnados, mesmo que a faculdade não se apresente evidente. É importante sabermos que todos os homens têm seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas.”
Logo, percebemos que a mediunidade tem diversas facetas e que nem sempre um médium terá a mesma capacidade mediúnica que outro e por ai vai. Isso evidencia-nos o quanto é necessário estudarmos e nos aprofundarmos a cerca da doutrina espírita.
Sou médium e agora o que fazer?
Neste caso o que sempre indico é primeiramente antes de tudo, procurar ajuda em um centro espírita. Nesses locais normalmente se tem todo o amparo e ajuda necessários para o desenvolvimento mediúnico. E talvez um dos mais importantes mandamentos para um bom médium: Estude, estude muito… Ter disciplina é fundamental e a disciplina no trabalho do bem depende do seu conhecimento de forças opositoras e de como proceder a cada nova etapa. O médium sem estudo pode se tornar facilmente arma de espíritos de intenções malévolas. Segundo alguns médiuns mesmo falam a maior responsabilidade do médium é praticar aquilo que os espíritos pregam através dele.
Por ultimo gostaria de deixar algumas observações. Se você que leu este texto sente algum desconforto ou qualquer tipo de sensação parecida com mediunidade, não perca tempo, procure auxilio, estude obras de Kardec e se prepare, pois a sua missão é das mais belas mas também das mais difíceis que encontramos no planeta terra.